Sou maçom e não integro nenhum
conluio para controlar o poder político, ou outro poder qualquer; nem conheço
quem, na maçonaria, integre maquinações desse tipo. Mas se viesse a tomar
conhecimento de tais práticas por parte de algum irmão ou grupo de irmãos,
denunciava essas situações. Denunciava-as dentro da Obediência, sem prejuízo de
o fazer publicamente caso daí não resultasse qualquer acção correctiva.
A isso estou duplamente obrigado:
enquanto cidadão, obrigado ao respeito pelas leis da República Portuguesa, e enquanto maçom obrigado a respeitar os regulamentos da maçonaria de que faço parte e que estipulam:
Artº 3 «A Maçonaria tem por fim o
aperfeiçoamento da Humanidade através da elevação moral e espiritual do
indivíduo. Não aceita dogmas e combate todas as formas de opressão sobre o Homem,
luta contra o terror, a miséria, o sectarismo e a ignorância, combate a corrupção e enaltece o mérito.»
Artº 8 «Os Maçons, recusando-se a assumir nessa
qualidade quaisquer posições de natureza partidária, integram-se no espírito
das Constituições de Anderson e respeitam
as leis e as autoridades legítimas do
país onde vivem e livremente reúnem.