2017/09/25

Alguns princípios maçónicos



 

1. A Maçonaria proclama desde sua origem a existência de um Princípio Criador que denomina de GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO;


2. A Maçonaria é uma instituição filosófica, que proclama a liberdade de consciência como direito humano fundamental;


3. A Maçonaria não impõe limite à investigação da Verdade e exige a todos a necessária tolerância para garantir esta liberdade;


4. A Maçonaria proscreve qualquer discussão sectária, de natureza política ou religiosa, dentro dos seus Templos ou fora deles em nome da Ordem;


5. A Maçonaria condena o despotismo e trabalha, incessantemente, para unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal;


6. Todo o pensamento maçónico deve ser criador. Cada maçom deve concorrer para assimilar os ideais da Ordem e desenvolvê-los no limite das suas capacidades;


7. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, com excepção daquelas que privem o homem da liberdade de consciência e exijam submissão incondicional a líderes;


8. A Maçonaria exige e fomenta a prática da solidariedade humana, induzindo os seus adeptos a dedicarem-se à felicidade dos seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque o sentimento de solidariedade é sua qualidade inata.


9. Ser maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade; e lutar contra a hipocrisia e o fanatismo;


10. Ser maçom é ser amigo dos pobres e desvalidos da sorte, dos que sofrem, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento;


11. Ser maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz entre o género humano;


12. Ser maçom é praticar a Tolerância e exercer a Caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões.

2017/09/14

A Maçonaria revelando-se ao mundo profano



Excerto de Maçonaria como Disciplina Acadêmica (Parte II)

«...Nos últimos anos, entretanto, alguns muçulmanos, com base na literatura antimaçônica ocidental, vêm ligando a Maçonaria à figura do Dajjal, o anticristo. Essas ideias foram inicialmente desenvolvidos em 1987 pelo escritor egípcio, Sa’id Ayyub. Na Inglaterra, uma figura-chave na elaboração e popularização dessas ideias foi David Musa Pidcock, um consultor de máquinas Sheffield, que se tornou muçulmano em 1975 e é o líder do Partido Islâmico da Grã-Bretanha. A ideia de que os maçons adoram o Dajjal tem se tornado comum em comunidades muçulmanas na Inglaterra e em outros lugares. Nos últimos meses, sites islâmicos publicaram análises entusiasmadas de uma fita de áudio chamada Shadows, produzida por uma companhia de Londres, Hallaqah Media, que argumenta que os maçons criaram uma nova ordem mundial e são os servos do Dajjal. Se estamos no início de uma luta para proteger e reafirmar os valores seculares do Iluminismo, é inevitável que o estudo da Maçonaria, muito ligada à criação desses valores, assumirá nova relevância.»
Autor: Andrew Prescott
Tradução: José Filardo
*Clique AQUI para ler a primeira parte do artigo.