A designação adoptada para este
número, f (Phi
maiúsculo), é a inicial do nome de Fídias que foi escultor e arquitecto
encarregado da construção do Pártenon, em Atenas.
O Número de Ouro é um número
irracional misterioso e enigmático que nos surge numa infinidade de elementos
da natureza na forma de uma razão, sendo considerada por muitos como uma oferta
de Deus ao mundo.
Um exemplo desta maravilha é o facto
de que se desenharmos um rectângulo cujos lados tenham uma razão ente si igual
ao número de Ouro este pode ser dividido num quadrado e noutro rectângulo em
que este tem, também ele, a razão entre os dois lados igual ao número de Ouro.
Este processo pode ser repetido indefinidamente mantendo-se a razão constante .
A história deste enigmático número
perde-se na antiguidade. No Egipto as pirâmides de Gizé foram construídas tendo
em conta a razão áurea : A razão entre a altura de um face e metade do lado da
base da grande pirâmide é igual ao número de ouro. O Papiro de Rhind (Egípcio)
refere-se a uma «razão sagrada» que se crê ser o número de ouro. Esta razão ou
secção áurea surge em muitas estátuas da antiguidade .
Construído muitas centenas de anos
depois( entre 447 e 433 a. C.), o Partenon Grego, templo representativo do
século de Péricles contém a razão de Ouro no rectângulo que contêm a fachada
(Largura / Altura), o que revela a preocupação de realizar uma obra bela e
harmoniosa. O escultor e arquitecto encarregado da construção deste templo foi
Fídias. A designação adoptada para o número de ouro é a inicial do nome deste
arquitecto - a letra grega f (Phi maiúsculo).
Os Pitagóricos usaram também a secção de
ouro na construção da estrela pentagonal. Não conseguiram exprimir como
quociente entre dois números inteiros, a razão existente entre o lado do
pentágono regular estrelado (pentáculo) e o lado do pentágono regular inscritos
numa circunferência. Quando chegaram a esta conclusão ficaram muito espantados,
pois tudo isto era muito contrário a toda a lógica que conheciam e defendiam
que lhe chamaram irracional. Foi o primeiro número irracional de que se teve
consciência que o era. Este número era o número ou secção de ouro apesar deste
nome só lhe ser atribuído uns dois mil anos depois. Posteriormente, ainda os
gregos consideraram que o rectângulo cujos lados apresentavam esta relação
apresentava uma especial harmonia estética que lhe chamaram rectângulo áureo ou
rectângulo de ouro, considerando esta harmonia como uma virtude excepcional. Endoxus
foi um matemático grego que se tornou conhecido devido à sua teoria das
proporções e ao método da exaustão, criou uma série de teoremas gerais de
geometria e aplicou o método de análise para estudar a secção que se acredita
ser a secção de ouro.
No fim da Idade Média havia duas
escolas matemáticas: uma, a escola da igreja e universidade, voltada para
um âmbito mais teórico e exaustivo e outra com uma finalidade mais prática e
objectiva, a escola do comércio e dos mercadores à qual pertencia Fibonacci. A contribuição de Fibonacci para o
número de ouro está relacionada com a solução do seu problema dos coelhos
publicado no seu livro Liber Abaci, a sequência de números de Fibonacci.
É que as sucessivas razões entre um número e o que o antecede vão-se
aproximando do número de ouro. Outro matemático que contribuiu para o estudo e
divulgação do número de ouro foi Pacioli. Uma curiosidade deste matemático é
que foi o primeiro a ter um retrato autêntico. Publicou em 1509 uma edição que
teve pouco sucesso de Euclides e um trabalho com o título De Divina
Proportione. Este trabalho dizia respeito a polígonos regulares e sólidos e
a razão de ouro.
Não pode ser
deixada de referir a contribuição de Leonardo Da Vinci (1452-1519). A
excelência dos seus desenhos revela os seus conhecimentos matemáticos bem como
a utilização da razão áurea como garante de uma perfeição, beleza e harmonia
únicas. É lembrado como matemático apesar da sua mente irrequieta não se
concentrar na aritmética, álgebra ou geometria o tempo suficiente para fazer
uma contribuição significativa. Representa bem o homem tipo da renascença que
fazia de tudo um pouco sem se fixar em nada. Leonardo era um génio de
pensamento original que usou exaustivamente os seus conhecimentos de
matemática, nomeadamente o número de ouro, nas suas obras de arte. Um exemplo é
a tradicional representação do homem em forma de estrela de cinco pontas de
Leonardo, que foi baseada nos pentágonos, estrelado e regular, inscritos na
circunferência.
Adorei sua iniciativa meu Ir.'., que o GADU mantenha os refletores de sua luz sempre acesos, pois sabendo indentificá-la poderá nos brindar com brilhantes trabalhos, como este, e assim possa nos guiar ao conhecimento.
ResponderEliminarTFA
Emilio C Del Massa
Sabedoria, Força e Beleza para ti também meu Ir:.
ResponderEliminarTFA
pedrinha